Aconteceu anteontem ao final da tarde.
Como é meu hábito cheguei à hora marcada.
Como é hábito em Portugal, a sessão começou vinte minutos depois da hora.
Local: O Museu da Água no Parque Manuel Braga, em Coimbra.
Primeiro falou um Senhor que é Professor na Universidade de Coimbra.
De seguida, falou em Senhor que é o principal responsável da Sociedade das Águas de Coimbra.
A seguir, cumprindo o protocolo, palestrou um senhor que manda nas Águas de Portugal e que era suposto apresentar um trabalho do Professor Doutor Amado Mendes, autoridade na área da arqueologia industrial, entre outras, com o título "História do Abastecimento de Água a Coimbra, Volume I, 1889-1926".
Foi pena que, ao fim de cerca de quarenta minutos de discurso, o senhor das Águas de Portugal apenas tenha palestrado sobre o abastecimento de água à cidade de Lisboa, com três ou quatro curtíssimas referências a Coimbra.
Que coisa mais esquisita!
O livro é sobre o abastecimento de água a Coimbra e ele fala sobre Lisboa?
Como já era demasiado para o meu gosto e para a minha paciênca, comprei o livro e vim-me embora.
Isto de ser cidadão livre sem dependências de ninguém nem de nenhum órgão institucional, tem os seus benefícios.
Podemos proceder da forma que acharmos justa.
Atitude que, ninguém mais da assistência quis ou pôde tomar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Não te admires!... O facto é que o tal Sr. das Águas de Portugal não se dignou ler (nem sequer na diagonal...) o livro de que era suposto falar (nem que fosse por respeito ao Prof. Dr. Amado Mendes)!!!... Então deu uma de "culto" e blá, blá, blá... para depois lhe baterem palmas os tais que na assistência não puderam tomar uma atitude igual à tua, porque precisavam ficar nos "salamaleques", sabe-se lá porquê!!!!!!!...
Tssssss!!!... Se fosse só aí que se mete água!!!...
Enviar um comentário